[Resenha] Os Miseráveis

2/23/2016

Mesmo amando ler nunca imaginei que um dia iria ler um clássico da literatura com aproximadamente 1.500 páginas, nem passava pela minha cabeça ler.
Então um dia conversando com meu namorado ele disse que ia ler os miseráveis e eu o desafiei e fiz uma aposta com ele quem terminaria de ler esse livro em poucos dias, me interessei em ler apenas pelo desafio, nunca tinha lido uma resenha sobre esse livro e nunca havia me interessado em ler.. 
E com essa leitura eu posso dizer com toda a sinceridade, eu nunca tinha lido um livro tão esplendido como esse. 
E se você ama ler, eu digo a você leia os miseráveis, cada página uma história, cada linha uma surpresa, cada capítulo a tensão de querer saber o final. 
Não esperei para fazer a resenha posteriormente assim que terminei corri aqui para poder escreve-las para vocês, assim como todas as minha resenhas não vou entrar em muitos detalhes o que posso dizer é que enquanto eu escrevo aqui faz apenas poucos minutos que terminei de ler o livro e estou me derramando em lágrimas.


Livro: Os Miseráveis
Autor: Victor Hugo
Páginas: 1.509
Ano: 2014

O livro se inicia falando um pouco sobre o autor Victor Hugo (escritor romântico do século XIX, que trás em suas obras questões politicas e sociais) e sobre a obra os miseráveis que é estruturado em cinco partes: Parte I - Fantine; Parte II - Cosette; Parte III - Marius; Parte IV - O Idílio da rua Plumet e a Epopeia da rua Saint-Denis; e por fim, Parte V - Jean Valjean.

"Enquanto houver lugares onde seja possível a asfixia social; em outras palavras, e de um ponto de vista mais amplo ainda, enquanto sobre a terra houver ignorância e miséria, livros como este não serão inúteis" (Victor Hugo)

Não sei se serei capaz de escrever tudo que há de importante nesse livro, mas é encenado entre dois momentos históricos da França: desde a Batalha de Waterloo, em 1815, que representou o fim do sonho imperialista de Napoleão Bonaparte, e os motins em Paris no mês de junho de 1832, quando estudantes republicanos tentaram, em vão, derrubar o regime do rei Luís Filipe I. 
Diante do exposto podemos começar: é um livro longo que trás vários histórias e personagens que terão ligação em algum momento, tendo como principal Jean Valjean, um homem que passou por várias dificuldades em sua vida, inclusive a miséria e roubou para alimentar sua irmã e seus sobrinhos, porém por conta desse roubo foi preso, tornando-se um homem austero.
Após ser libertado e passar pelo repudio de uma população, ele consegue abrigo com o bispo Myrel.

"Nunca temamos nem os ladrões nem os assassinos. Este são perigos externos, pequenos perigos. Temamos a nós mesmo. Os preconceitos, esses são os ladrões; os vícios, esses são os assassinos. Os grandes perigos estão dentro de nós. Que importa o que ameça nossa vida ou nossas bolsas? Preocupemo-nos apenas com o que ameaça nossa alma."

Paralelo a história de Jean, temos a história de Fantine, uma bela moça, que foi abandona pelo rapaz que ela amava, deixando-a grávida, sem saber o que fazer, ela decide retornar a sua terra natal, porém ela não poderia chegar lá com uma filha e sem o marido, no meio do caminho ela encontra uma mulher que cuidava de suas filhas e pede que fique com a Cosette, em troca ela mandaria alguns trocados para o sustento da menina, essa senhora e seu marido Thénardier aceitaram. 
Fantine segue seu caminho, deixando Cosette para trás, porém Fantine passa por várias situações tristes e miseráveis, enquanto Cosette sua filha não é tão bem tratada como ela esperava.
Mais adiante, conheceremos a história de Marius Pontmercy, um jovem rapaz, que se tornaria advogado, porém com pensamentos políticos contrários a de seu avô, acaba sendo expulso de casa e tentará a vida a sua sorte, e que sorte! Mais a frente ele será fisgado pelo amor e a sua amada é nada menos que Cosette.

"Em casos semelhantes, toda mulher parece Maomé, E também, coisa estranha, o primeiro sintoma do amor verdadeiro nos rapazes é a timidez; nas mocinhas, a ousadia. É surpreendente, e, no entanto, não há nada mais simples. São dois sexos tendendo a aproximar-se e assumindo as qualidades um do outro."

 As histórias vão se encontrando e todos tem um motivo para está ali. E o final? Nossa! O final é surpreendentemente lindo, só me resta dizer que é uma leitura MAGNIFICA e está no patamar dos melhores livros que li até o momento. Recomendo a todos vocês! 


"O que conduz e arrasta o mundo não são as locomotivas, são as ideias."

0 comentários

Obrigada pela sua visita!
Volte Sempre!