[Poema] Amores Virtuais
1/02/2013
Estranhos, como não, nessa distância,
trocando confidências, ais e juras,
intimismo de pura rutilância,
ao zelo de elogios com ternura!
Sentidos luxuriosos, emoções,
meiguice, amor, promessas repetidas
nos sonhos madrigais, nas sensações
castigando nossa alma sacudida!
À apatia do tempo, tomo vinho,
sob o amargo sombrio da saudade
de quem sequer o rosto eu adivinho!
Sobre a mesa, papel, caneta e a herdade
composta pelos versos da verdade,
declarando a ilusão dos meus caminhos!
Do Livro QUARENTA SONETOS SEM PECADOS, Editora Zen – 2007
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