[Poema] Espera

2/26/2013

Late o cão na madrugada carregada de mistério e podridão 
Range o trinco bate a porta são fantasmas remexendo a solidão 
Sinto o cérebro falhando fraquejando seus neurônios já se vão.

Há serpente enrodilhada eriçada sob os pés sem movimento 
Chegam sombras outonais em rituais de macabros rompimentos 
A emoção que mais reluz se traduz no mais duro sofrimento 

Dou-me ao tempo de chegada na jornada que tão pouco me rendeu 
Sinto a noite mais escura da amargura sentindo a dor no apogeu 
Cessa a busca agora é espera que incinera a esperança que morreu.


(Autor Desconhecido)

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