[Poema] Infinito
2/24/2013
Às vezes, sou meu lobo, instinto forte,
matéria de ascendência primitiva
que me traz preso à rédea restritiva,
a energizar meu pulso e minha sorte.
Não raro, sinto à volta a espúria morte,
pomposa, projetando a estimativa
da existência banal e rotativa,
no suceder das horas do meu norte.
Porém, repito, sou meu lobo às vezes,
rompendo as grades férreas das sanções,
sob os instintos de aço e de granito!
Aviso à foice não temer reveses!
Aviso à vida não temer senões!
Em breve, rumarei ao infinito!
(Autor Desconhecido)
0 comentários
Obrigada pela sua visita!
Volte Sempre!