Hoje vim falar um pouco sobre o autor Mar'Junior, nosso parceiro, e sobre o seu trabalho junto com a CIA ATORES DE MAR' em relação ao BULLYING (tão visto e praticado principalmente nas escolas).

MAR'JUNIOR é autor, diretor, compositor e produtor do espetáculo BULLYING, que já está em cartaz há 14 temporadas com mais de 500 mil espectadores. BULLYING tem cinco músicas sobre o tema, sendo um dos compositores, além de ter escrito "BULLYING - EU sofri. EU pratiquei. EU hoje conscientizo." que é autobiográfico.
Quando escreveu "PEPITA - passei a minha infância e adolescência sendo perseguida, sofrendo bullying", em agosto de 2015, foi uma adaptação do seu também espetáculo teatral PEPITA e inspirado em uma de suas alunas de teatro. Sempre foi o seu objetivo levar esta discussão com mais profundidade, saindo do campo das salas de aulas, tendo a ficção, juvenil, expondo a veracidade dos fatos.
MAR'JUNIOR também está atuando, pela 4ª temporada, ao lado de PATRICK MORAES e JUNIOR BEÉFIERRI em SUPER AÇÃO que é o show de improviso com humor limpo e para todas as idades. Enfim é possível dar boas risadas sem palavras e ações apelativas. É um espetáculo familiar. E tudo isso de uma forma única, contagiante, desafiadora. Jogos improvisados com temas escolhidos pela própria plateia no mesmo instante, com cenas que jamais se repetirão, o único onde a plateia participa presencialmente de alguns jogos, total interatividade.

A história de PEPITA acontece no último dia de aula do ensino médio, no dia de sua formatura. Ela, deitada num sofá na biblioteca, onde sempre gostou de estar, relembra o seu passado, como chegou naquela escola aos 2, 3 anos de idade e que foi perseguida esses anos todos, sofrendo bullying. PEPITA nasceu num lar tão rico, que as suas próximas dez gerações não precisarão trabalhar. Menina bonita, magra, com dentes perfeitos, inteligente - lê muito -, desportista - ganhou tudo pela escola -, participativa nas atividades diárias normalmente, como Grêmio estudantil e aluna de notas excelentes. PEPITA tinha tudo para não sofrer bullying, mas o inverso aconteceu e ela não sabe até hoje porque Canina e sua turma a tratam tão mal e aprontaram com ela nesses últimos 15 anos, que ela espera nunca mais revê-las. PEPITA teve algumas perdas importantes na sua vida neste período, mas também teve encontros extraordinários. Sua relação com seus pais é a melhor, dentro do planejado com eles, só se comunicando por intermédio de bilhetes que são colocados num quadro no segundo andar da sua casa, onde ficam os quartos. PEPITA mostra que não precisa ser negro, pobre ou favelado para ser mau-caráter, basta ter uma família desestruturada para que isso venha à tona.